Agitado o dia seguinte pós-Brasileirão para o Inter. A notícia mais significativa é a venda de Nico López. Pelo que apurei, os mexicanos do Tigres pagarão 8 milhões de euros (R$ 36 milhões) por ele.
Para um atacante de 26 anos que fez um ano ruim, com poucos gols, praticamente sumindo após a chegada de Paolo Guerrero, quando se esperava justamente o contrário dele, o Inter fez baita negócio. Está livre de um salário alto e vitamina o caixa quando precisa ir às compras para se reforçar.
Com essa venda contabilizada em milhões de euros, não dá para descartar até um milagroso superávit anual. A projeção para 2019 é déficit de 13 milhões, seguindo tendência de queda em relação aos anos anteriores.
Em 2017, na Série B, era R$ 60 milhões. O Inter vem conseguindo reduzir o rombo. Não ganhou títulos, mas montou times que foram longe nas competições e nunca sofreram com risco de queda.
A parte de Delcir Sonda no negócio com o Tigres-MEX — o empresário do ramo de supermercados, espécie de mecenas colorado, ajudou a contratar Nico López em 2015 — será acertada mais adiante. Talvez nem com os valores dessa transação.