Na madrugada de sábado (30), aproveitando o momento ruim do Inter, eliminado das quartas de final da Libertadores pelo Flamengo, surgiram faixas de protesto em tom de ameaça contra o técnico colorado, Odair Hellmann, e o atacante Nico López.
Faixas apócrifas. Ninguém assinou, com a certeza de medo da própria reação negativa da torcida colorada. Qual o sentido de um protesto assim, tão agressivo, justamente em um momento decisivo, de decidir vaga na final da Copa do Brasil — algo impensável no começo da temporada?
Muito estranho.
Parece algo encomendado para perturbar o ambiente. Como não posso crer que tenha cunho político, colocando este ou aquele movimento acima da instituição. Só pode ser mesmo uma ideia fora de hora de algum torcedor sem noção.
Se o Inter tivesse sido eliminado para um time fraco, claramente inferior, talvez se justificasse. Mas diante de uma equipe formada com dezenas de milhões de euros, que lidera o Brasileirão e acaba de aplicar 3 a 0 no Palmeiras?
A democracia é o regime da vaia, e não aplauso. Não me canso de repetir, ainda mais em períodos intolerantes como o que vivemos no Brasil. Mas dá para criticar sem ameaçar.
Além do mais, o que há de anormal ou vergonhoso nesse tipo de eliminação do Inter para o rico e poderoso Flamengo?