Odair Hellmann tem insistido nos exercícios de marcação lá na frente, bem alta. É para ser uma marca colorada, após a pausa no calendário. O técnico está certo.
Para cravar bandeira entre os postulantes à título, o Inter não poderá alterar tão radicalmente o comportamento fora de casa, daqui por diante. Conforme o jogo, é natural se retrair. O dono de casa força, pressiona, acelera no grito da torcida.
Mas não se pode esperar sempre, por definição. Na derrota pelo Brasileirão, Inter foi para cima após o intervalo e empurrou o Palmeiras para trás.
Perdeu, mas se tivesse vencido não seria exagero. Pagou pelo começo especulativo demais, quando levou o gol. Na Copa do Brasil, se marcar muito baixo, será atropelado pelo volume do time de Felipão. O Inter já amadureceu o suficiente para não fazer do fator local um bicho e sete cabeças.