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Existe remota chance de o Inter fechar 2019 com superávit no exercício. Com dívida de R$ 33 milhões no quadrimestre, é preciso vitaminar os cofres até dezembro. A boa notícia é que as práticas de gestão vêm otimizando gastos e reduzindo despesas.
Até em energia há economia. Serão R$ 10 milhões a menos nos próximos cinco anos, a partir do ingresso no Mercado Livre, que permite escolher fontes sustentáveis mais baratas. De 2017 para 2018, o prejuízo anual entre receita e despesa caiu de R$ 62,5 milhões para R$ 9,5 milhões. O indicativo é que a curva saneadora prosseguirá.
A dívida total ainda é alta, R$ 357 milhões, mas o caminho do equilíbrio tomou assento. Três fatores, conjugados, serão determinantes para o sonho do superávit, antes matematicamente impossível, virar realidade. Para além do corte contínuo nos gastos, Giovane Zanardi, executivo de finanças, explicou-me porque não há razão para pânico, após a apresentação do resultado de janeiro a abril, nesta quarta-feira. O Inter orçou R$ 74 milhões em venda de jogadores.
E não é que já entraram R$ 6 milhões em 2019, via Mecanismo de Solidariedade da Fifa por dois nomes improváveis? Nunca pensei que ainda pingava dinheiro nos cofres colorados por Valdívia (Vasco) e Maurides (Changchun Yatai-CHI).
A venda de Iago aproximaria o Inter dos R$ 68 milhões que faltam para atingir a meta. Outra questão: TV. Houve mudanças no repasse. Não é mais mensal. A parte igual para todos (40%) já entrou. Os 60% variáveis conforme exposição na telinha, pay-per-view e classificação no Brasileiro, só no segundo semestre.
Por fim, os prêmios por avanço na Copa do Brasil e Libertadores. Vamos combinar: mesmo que o superávit não venha, perto da hecatombe pós-rebaixamento, é um cenário milagroso.