O Inter já está nas semifinais do Gauchão, após a vitória por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, no Estádio do Vale. O jogo de quarta-feira (27), no Beira-Rio, é protocolar. Não há motivos para Sarrafiore deixar de sair jogando. Na sequência, falarei de Nico López, com números inéditos. As médias dele impressionam.
Sarrafiore já soma três gols no Inter mesmo entrando "pingado" nos jogos, no segundo tempo: um a cada 76 minutos em campo. Também é média alta, ainda que com amostragem pequena. Ele parece jogar fácil, enquanto outros fazem enorme esforço.
Não é o caso de Nico López. Esse joga fácil, é claro. É o grande nome colorado em 2019. Mas já não vinha sendo assim?
Os números são demolidores quanto à evolução do uruguaio no Inter, desde sua chegada, vindo do Nacional-URU. Em 2016, 14 jogos e um gol.
Em 2017, contabilizou 53 partidas e 17 bolas na rede, já como goleador na temporada. No ano passado, 14 gols em 50 jogos, igualmente goleador do Inter. Neste ano, segue pelo mesmo caminho: cinco gols em sete partidas.
O salto de Nico López se deu com Odair Hellmann, primeiro técnico a dar-lhe sequência mínima. Foram sete jogos seguidos. Nenhum treinador tinha dado tal confiança a Nico, sem tirá-lo quando algo não ia tão bem. Quando se lesionava ou era suspenso, voltava para a reserva.
A partir da aposta de Odair, ele engatou confiança. O técnico merece esse crédito. Celso Roth, Guto Ferreira e Antônio Carlos Zago não fizeram dele titular. Não acreditaram em seu potencial. Não o fizeram crer na importância do jogo coletivo, de também participar sem a bola, marcando forte. Nico começou a jogar ainda mais do que no Nacional por estar mais completo. Obra de Odair. No Inter.