Segue a crise no Rosario Central, que empatou sem gols em casa com o Belgrano, de Córdoba, um dos prováveis rebaixados já este ano, conforme a média de pontos das últimos quatro temporadas.
Agora são 10 jogos sem vitória do adversário gremista na estreia da Libertadores. Duas delas após trocar Edgardo Bauza por Paulo Ferreira. À primeira vista, mudar o comando não adiantou nem para a tal sacudida no vestiário. Na estreia, queda na Copa da Argentina para o Sol de Mayo, da Terceira Divisão.
O problema parece mais profundo, para além do campo. Ao deixar o clube, o ídolo Marco Rubén detonou a direção, a quem chamou de "sem palavra". Bauza também não poupou críticas, afirmando que os cartolas entendiam pouco de futebol.
Enfrentar argentino é sempre um complicador, mas vamos combinar que é melhor um em crise, com protestos na frente da casa dos cartolas, do que outro avassalador. Em 2016, o Grêmio não viu a bola de um Rosario voando baixo. Foi eliminado.
O time de Renato vive outro patamar. Melhorou. Ergueu taça. Manteve a base. Ainda assim, concordo com Leonardo Gomes, lateral-direito cada vez mais titular, somando sua própria evolução e a incapacidade de Léo Moura em colocar-se à disposição. Ele reforça o discurso de Renato: a necessidade de sair da crise fará do Rosario um leão ferido.
Rugido não ganha jogo por si só, mas faz barulho.