Percebo muchochos acerca de Sarrafiore e Nonato. Seriam "fogo de palha", após a titularidade na classificação com derrota para o Novo Hamburgo, no Beira-Rio. Nada mais velho e previsível. Vamos lá, de novo.
É mais normal do que caminhar para frente: jovens em começo de carreira, egressos da base, oscilam. Essa é a regra. Até para os extraclasses.
Arthur encantou naquela noite de Primeira Liga, contra o América-MG, em abril de 2017. Cheguei ao Sala de Redação do dia seguinte defendendo titularidade imediata, nem que saísse Maicon. Parecia heresia. Não era.
Pois mesmo Arthur, o novo Xavi, oscilou. Tinha recebido chance com Felipão, lá atrás. Só fenômenos como Ronaldinho ou Neymar entram rachando e se mantém no topo, pela qualidade extraterrestre. Uns oscilam mais. Outros, menos. Mas todos oscilam.
Cuidado com sentenças definitivas sobre Nonato e Sarrafiore, para mais ou para menos. Calma. Alto lá. Sem o gol do argentino, o segundo no 2 a 0 do Inter sobre o Novo Hamburgo, no Estádio do Vale, haveria decisão nos pênaltis no Beira-Rio, para decidir vaga na semifinal do Gauchão. E Nonato exibe perfil interessante no meio-campo, com qualidade no passe sem perder força na marcação.