
Será um duro golpe no Inter se o gerente de futebol colorado Rodrigo Caetano for mesmo para o Atlético-MG,como informa o jornal Em Tempo, de Belo Horizonte.
Ele está no centro da reestruturação do futebol do Inter. É peça-chave. Tudo vem passando por ele. A temporada de 2019 começou a ser pensada lá atrás, quando a chance de vaga na Libertadores se desenhou na tabela de classificação.
Não é comum Rodrigo ficar tão pouco tempo em um clube. São só oito meses de Beira-Rio, que lhe abriu as portas após a saída do Flamengo. A contratação arriscada de Paolo Guerrero é sua, apesar da punição por doping.
Ele sairia deixando o abacaxi na mão do Inter, além da necessidade de refazer todo o planejamento para 2019 já em andamento? Isso sem falar em Odair Hellmann, que o cita em toda entrevista como parceiro essencial, para garimpar promessas no mercado e ordenar os processos no futebol.
Não creio em sua saída. O Galo atrasou salários em 2018. Como pagaria R$ 500 mil mensais a Rodrigo Caetano? Por esse valor, é mesmo tentador, mas duvido que o Atlético-MG gaste tanto assim com um dirigente.
O fato é que seria uma pancada e tanto no Inter 2019, ao anoitecer de 2018. E não seria coerente com o que Rodrigo prega: projetos, continuidade, trabalho.