Resultado melhor do que a atuação. Mas o fato é que o Grêmio se mantém no G-4 após enfrentar o seu inimigo direto, o São Paulo. Com uma atuação pragmática em um jogo pobre tecnicamente, o time de Renato garantiu um 1 a 1 que, no final das contas, no Morumbi, foi bom. O primeiro tempo foi sonolento, sem chances claras de lado a lado. Posse de bola parelha, com o São Paulo exibindo mais volume de ataque, mas nada que significasse supremacia.
Bruno Cortez sofreu com o jovem ponteiro Helinho. Michel, improvisado como zagueiro a partir da lesão precoce de Paulo Miranda (entrou Matheus Henrique), teve problemas com Tréllez, que o assustou no gol contra. O Grêmio entrou a não perder, segurando os laterais e colocando menos jogadores adiante da linha da bola do que o normal.
Maicon e Jean Pyerre, bem marcados, não deram a dinâmica adequada. Na volta do intervalo, bastaram alguns minutos com atitude mais agressiva para, aí com Jean Pyerre entrando na área e se justificando, o gol sair.
Everton, de cabeça, abriu o placar após cruzamento de Madson, em sua segunda incursão ofensiva no jogo. Renato tirou Jean Pyerre em nome de Alisson, já com Cícero no lugar de Maicon, apostando na reação do contra-ataque. O time perdeu retenção de bola na frente e caiu de produção.
O empate do São Paulo foi gol contra, de Michel, numa falha aérea bisonha com Paulo Victor.