William Pottker teve lesão muscular aos 27 minutos do primeiro tempo e deve parar por alguns jogos. Mesmo caso de Rossi, esse já no estaleiro. Lucca (lembram dele?) já se foi para o Catar. Restou Wellington Silva como alternativa de velocidade no banco para jogar nas extremas do campo e mudar a cara de uma partida.
Pois parecia que Odair Hellmann estava prevendo o que aconteceria na tarde de domingo, no Beira-Rio, durante a vitória por 3 a 1. Aí vai um bastidor: no sábado, encerrado o treino pré-jogo, todos foram para o vestiário. Menos Odair e Wellington.
O técnico ficou ali sozinho, com toda a paciência do mundo, cruzando bolas pessoalmente para o seu atacante finalizar, em um puxado trabalho de conclusões. De cabeça, de pé direito, de pé esquerdo. Trazido como nome de grife, Wellington pode ter sua grande chance de redenção justamente na reta final. Durante a temporada, entre lesões aqui e ali, foi atropelado por outros nomes, até se tornar a última opção de ataque.
Uma arma secreta improvável, quando ninguém esperava mais nada dele. Já entrou uns minutos diante do próprio São Paulo.