O Tribunal de Contas do Município de São Paulo deu sinal verde para a prefeitura retomar a privatização do Pacaembu, inaugurado em 1940, atualmente utilizado pelo Santos, já que São Paulo, Corinthians e Palmeiras agora mandam seus jogos em estádios próprios.
A bancada do PT na Câmara de Vereadores havia conseguido suspender o processo de privatização, alegando falhas no edital, apesar da existência de quatro propostas.
O histórico estádio, que abriga um museu, virou objeto de acirrada disputa eleitoral. Desestatizá-lo é bandeira de campanha do ex-prefeito João Dória (PSDB), líder das pesquisas ao Palácio Bandeirantes.
Márcio França (PSDB), na condição de atual governador paulista (ele era vice do tucano Geraldo Alckmin, que saiu para concorrer à Presidência da República), é candidato à reeleição. E totalmente contrário a privatização do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o popular Pacaembu.
O caminho das novas arenas parece mesmo irreversível, seja qual for o ângulo de análise. O Pacaembu passaria pelo mesmo processo de modernização ocorrido com o Maracanã.