O Fluminense e só o 11º colocado em público, com média ruim de 16 mil pessoas no Campeonato Brasileiro. Desanimada, a torcida não comparece. A equipe nunca empolgou. Em jogos noturnos, então, chega a ser deprimente.
A sensação era de Maracanã vazio na derrota por 3 a 0 para o Inter, com 13 mil testemunhas em um estádio com capacidade para 78,8 mil. Comentei o jogo na Rádio Gaúcha, com narração do Pedro Ernesto, logo abaixo da cabine de onde estava Tite.
Tinha até eco, tão a sensação de vazio. Por isso a direção carioca decidiu baixar o preço o ingresso contra o Grêmio, no sábado. Cobrará R$ 10. Em outros jogos, cobrou para além de três vezes mais, em média: R$ 34.
Ocorre que, após vencer a Chapecoense em plena Arena Condá, além de se distanciar da sempre perigosa zona do rebaixamento, o time do técnico Marcelo Oliveira passou a encarar uma vitória no Engenhão como divisor de águas para ainda sonhar com Libertadores em 2019.
Impossível? Não se o G-6 virar G-7.
A julgar pelas chances de Grêmio e Palmeiras na Libertadores, além de Flamengo e Cruzeiro na Copa do Brasil, sim, o G-6 pode virar G-7. A diferença do Fluminense (34) para Cruzeiro (37), atual 7º colocado, passou a só três pontos depois de derrotar a Chape por 2 a 1. O Galo tem relativa folga na 6ª posição. O sonho de Libertadores passa por essa 7ª colocação, que pode vir na rodada em caso de vitória sobre o Grêmio.
Em resumo: o Fluminense decidiu fazer, contra o Grêmio, a sua final de Copa do Mundo em 2018, mobilizando-se ao ponto de baixar preço de ingresso.