A se confirmar a notícia do repórter Marco Souza, de GaúchaZH, acerca da baixa de André com lesão muscular na panturrilha, Renato Portaluppi pode estar recebendo uma ajuda do destino para escalar o Grêmio contra o Atlético Tucumán, na terça-feira.
Com Jael se recuperando de artroscopia e fora tanto da ida quanto da volta, pela previsão inicial de recuperação, foram-se os centrovantes na Argentina, pelas quartas de final da Libertadores. Se parar durante três semanas, o até aqui inoperante André é dúvida também para o dia 2 de outubro, na Arena. Não haverá outra hipótese além de reabrir o falso 9.
O time contra o Paraná, no sábado, será totalmente reserva, já que a viagem é domingo. Em tese, portanto, quem sair jogando pega no máximo banco em San Miguel. E se Jean Pyerre receber 45 minutos de chance e arrebentar a boca do balão?
O destino resolveu conspirar em favor do Grêmio, abrindo o leque de opções para Renato mexer na dinâmica ofensiva. Ele apostou no moleque de 20 anos para tentar o empate, deixando Douglas no banco. Quase conseguiu. Bastaria adiantar Luan, que no meio-campo parece sem força, incapaz de marcar a própria sombra.
Lá na frente, flutuando, talvez ele reencontre algum lampejo, o que já seria suficiente para liquidar o Tucumán. Everton com Alisson, para um contra-ataque de gol qualificado? Matheus Henrique, fechando a casa para voltar vivo? Thonny Anderson? Pepê? O fato é que André, apesar do seu esforço, estava comprometendo. Renato está livre para riscar fora da caixa. Minha opinião: que o faça com Luan de falso 9.
