Se Renato não quiser escalar Arthur no Gre-Nal da Arena, será por razões técnicas, táticas ou estratégicas. Ele treina sem dores há dias. Há uma semana, participou normalmente de jogo-treino, contra o Aimoré.
Entrou no segundo tempo diante do próprio São Paulo-RG, na Arena, aí valendo ponto. Nesta quinta-feira, Arthur trabalhou no coletivo sem nada acusar. Renato sempre afirmou que não gosta de escalar quem vem de lesão antes de vê-lo em jogo-treino ou coletivo. É um critério, e dos bons. Arthur passou pelas duas fases.
Seria de cair os butiás do bolso deixar no banco um jogador de 40 milhões de euros, no vigor e viço de seus 21 anos, em um Gre-Nal decisivo, após tanta preparação para deixá-lo em forma. De fora, ao menos, é o que parece.
No Gre-Nal, Renato sacou Madson em nome de Alisson. Ramiro veio ser lateral-direito, algo recorrente em 2018. Em algum momento, lá se vai Ramiro para a lateral. Já deve estar familiarizado.
Em outros tempos, mexer nele seria temerário, pelo equilíbrio que oferece no meio. Mas com entrosamento e o conceito de bola no chão enraizado, pode-se ajustar o desenho tático do time sem prejuízos. Jailson e sua força não precisam sair para Arthur e Maicon entrarem. Em tempo: pelo que sei, os dois querem muito jogar juntos.