O ano de 2018 será de resiliência para o Inter, ainda mais com um Grêmio protagonista e na rota dos títulos. Com pouco dinheiro, egresso de Série B e novamente sem manter técnico de uma temporada para outra, ficar na Série A parece suficiente. Talvez até mais do que suficiente. Mas tem um detalhe.
Com o G-4 virando G-6 e podendo ir a G-9 conforme os campeões da Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores, as chances de retornar ao cenário sul-americano aumentam bastante.
Daqui a pouco um oitavo lugar já resolve, embora só o G-4 garanta vaga direta na fase de grupos. Lembremos que o Botafogo quase alcançou a semifinal e jogou vários mata-matas.
Foram-se os tempos em que só campeão e vice iam para a Libertadores. No atual sistema de pontos corridos, os limites entre Z-4 e vaga na mais concorrida competição do continente estão separados por uma linha tênue, o que beneficia clubes que habitam momentos históricos de baixa, caso óbvio do Inter.
É um alento para o Inter, que ainda vai custar a se reerguer das calamidades perpetradas contra a instituição no ano de 2016.