Era o jogo mais importante no Brasileirão até o começo da final da Libertadores, no dia 22, na Arena. O 3 a 1 de virada sobre o Flamengo significa virtualmente encaminhar presença na mais importante competição das Américas de 2018, mesmo que nada dê certo contra o Lanús. A partir de agora, Renato terá mais tranquilidade para planejar cada detalhe da decisão, escolhendo a dedo quem deve ser poupado.
O jogo teve dois tempos distintos. O primeiro foi de muita marcação, de esquemas espelhados no 4-2-3-1. Poucas chances de gol para cada lado. A postura gremista foi conservadores e pouco ativa, sem passagem dos laterais Edilson e Marcelo Oliveira. Houve espaços demais entre as linhas, o que atrapalhou as triangulações e os passes curtos, marca do time. Na volta do intervalo, esse cenário mudou.
O gol do Flamengo, de Éverton Ribeiro, logo no começo, em belo contra-ataque do Flamengo, até ajudou a tornar o Grêmio mais agressivo. Edilson e Marcelo se soltaram. O comportamento da equipe se alterou. Mas foi a partir das trocas, de Jael e Fernandinho por Beto da Silva e Everton, que a luz se fez. Em quatro minutos, ele se tornou o pesadelo de Pará, marcando dois gols. Beto fez a jogada do terceiro gol, de Luan. Já tinha participado involuntariamente do primeiro gol dos gols de Éverton.
Uma virada para dar tranquilidade e moral. O Grêmio pedalou um adversário direto de G-4, com a vantagem de que o outro, o Botafogo, perdeu na rodada. Um fim de semana perfeito para o Grêmio que conta os dias até a final da Libertadores.