Deu a lógica, conforme as previsões. O Grêmio é muito mais time do que o Zamora, de uma combalida e desabastecida Venezuela. Mesmo com os desfalques de Edílson, Geromel, Maicon e Douglas, venceu por 2 a 0 como se treinasse no CT Luiz Carvalho.
A estreia fora de casa teve alguns personagens. Ramiro, novamente, apareceu como armador a partir da direita. E também por todos os lugares do campo.
Bolaños e Luan foram menos intensos, sobretudo na marcação, mas a seriedade de Ramiro compensou tudo.
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É ele quem sofre o pênalti do segundo gol. O Grêmio venceu pelos lados. Leo Moura, com direito a gol, fez ótima partida. Pedro Rocha, idem.
Algo providencial, já que Michel e Jaílson tiveram dificuldades na saída de bola. Renato optou por Pedro Rocha em vez de Lucas Barrios, que só entrou na segunda etapa e pouco fez.
O primeiro tempo foi ruim, com muitos erros de passe em um gramado duro e irregular, mas aos poucos o Grêmio impôs sua enorme superioridade. A ressalvar, apenas, a falta da disciplina tática para recompor em alguns momentos do primeiro tempo. O Zamora quase abriu o placar, especialmente às costas de Marcelo Oliveira. Mas ficou nisso o poder ofensivo venezuelano, logo sufocado pelo Grêmio.
O Grêmio volta a Porto Alegre na liderança do Grupo 8, com um gol a mais de saldo do que o Guarany, do Paraguai.
Deve encaminhar a classificação já na Arena, contra os chilenos do Iquique, em abril. Na outra partida da primeira rodada, o Guarany fez 1 a 0 no Iquique, em Calama.