O Grêmio melhorou. O esquema com três volantes, Lucas Silva, Matheus e Darlan, deu mais solidez ao meio-campo e mais proteção à defesa. Graças a essa formação, o Grêmio dominou a maior parte do jogo contra o Palmeiras, mas, no primeiro tempo, não conseguia construir situações de gol porque não tinha atacantes capazes de romper as linhas da defesa adversária a dribles ou em alguma combinação de passes.
No segundo tempo, Renato tirou Lucas Silva e colocou Ferreirinha, passando Robinho para o meio. Foi um equívoco. Mesmo que Lucas Silva não estivesse tendo atuação exuberante, ele jogava posicionado, na frente da área, fechando o setor. Sua saída abriu um buraco na intermediária defensiva do Grêmio e foi por ali que o Palmeiras marcou o primeiro gol.
O empate do Grêmio, nos descontos, foi merecido pelo empenho do time e por algumas individualidades. Ferreirinha e Guilherme Azevedo, que entraram no segundo tempo, se destacaram pela iniciativa.
Vitor Ferraz e Diogo Barbosa foram razoáveis. Mas a boa notícia foi que não houve nenhum lesionado e nenhum expulso. O ponto conquistado, afinal, foi isso mesmo: foi uma conquista.