O Grêmio do ano da peste é quase igual ao de tempos mais amenos, mas parece que perdeu algo... O que será que foi mesmo?
Ah, já sei: foi o Éverton!
Quer dizer: o Grêmio de agora tem cerca de 50% a menos de poder de fogo. Éverton era tudo isso, senão mais. Pepê é bom jogador, mas não é e nem será um Éverton. Quem poderia ser?
Para vencer, o Grêmio terá de aumentar os níveis de agressividade do seu ataque, ou repetirá sem cessar o jogo de sábado, contra o Corinthians, desperdiçando vitórias e sendo elogiado pelo seu treinador. Terminará o ano se conformando com a superioridade regional e lamentando a possibilidade de grandeza que se perdeu. O empate com o Corinthians foi um alerta, mais um, para a direção.
Se quiser melhorar, Romildo terá de fazer algo de que não gosta: terá que gastar algum dinheiro. O Grêmio precisa de atacantes efetivos e com vontade de vencer. Não é mercadoria barata.