Foi-se há muito tempo a ideia de que só o Estado e a União devem investir em segurança pública. A prerrogativa das polícias não muda, mas algumas prefeituras maiores estão assumindo cada vez mais o protagonismo em infraestutura e inteligência. Na gestão passada da prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, sob a prefeitura de Nelson Marchezan, houve aposta no chamado cercamento eletrônico - sistema de videomonitoramento para coibir crimes, sobretudo furto e roubo de veículos.
Agora, na gestão Sebastião Melo o projeto vai adiante. E quem ganha é a população. No comando da secretaria de Segurança da Capital, Mario Ikeda pretende implementar, em três anos, mais 430 câmeras para vigiar a cidade e a atuação de criminosos. Não tem avanço no enfrentamento à falta de segurança sem equipamento e inteligência. No caso de Porto Alegre, o investimento pelo plano POA Segura, será de R$ 60 milhões em 36 meses. A maior parte do recurso será destinado à instalação de mais câmeras. O cercamento eletrônico vai compreender mais pontos. Além disso haverá a possibilidade de termos aqui câmeras mais modernas. Por exemplo, a compra vai prever câmeras que identificam até mesmo movimentos suspeitos: uma pessoa em fuga, uma grande aglomeração em meio a um local público, poderão ser detectados imediatamente com atuação rápida das forças de segurança.
Outro aspecto do plano é prevê uma sede nova para a Guarda Municipal da Capital. O prédio da antiga secretaria de Esportes, localizado no Parque Marinha do Brasil, será reformado para ser o QG da guarda. O combate à criminalidade resultou na redução dos principais tipos de crimes. O POA Segura pode fazer avançar ainda mais.