Nasci em uma casa de colorados fanáticos, mas a graça da paixão futebolística nunca tocou esta alma pagã. Todos aqueles domingos em que meu pai e meus irmãos sofriam como se o placar do jogo os atingisse pessoalmente me pareciam um mistério. Ainda hoje, o futebol me provoca o mesmo tipo de pasmo. Assisto ao êxtase dos torcedores como quem acompanha um filme sueco sem legendas: percebo a comoção, mas não entendo de onde vem.
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Opinião
Emoções extremas
É como se a vitória de Donald Trump tivesse dado início a um período de luto sem prazo para terminar
Cláudia Laitano
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