Cláudia Laitano
Faço parte de uma geração que achava importante guardar recordações palpáveis dos primeiros anos dos filhos. Fotografias impressas em papel, claro, mas também desenhos, o brinquedo favorito, o primeiro livro, os cadernos da escola. O hábito de colecionar souvenires, no meu caso, parecia tentar compensar, em parte, a ausência de relíquias da minha própria infância, vivida em uma época em que pais de múltiplos filhos nem sempre tinham disposição ou espaço para acumular memorabilias em casa.
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