Cláudia Laitano
O primeiro romance sobre fake news foi escrito há quase 200 anos. Na época, as informações falsas, distorcidas ou exageradas tinham um outro nome, “canard” (pato, em francês), mas o princípio era o mesmo: vender gato (mentira) por lebre (notícia). O livro é Ilusões Perdidas (1837), e a nova adaptação para o cinema, dirigida pelo francês Xavier Giannoli, é uma boa desculpa para ler, ou reler, o melhor romance da extensa obra de Balzac (publicada pela primeira vez no Brasil, sempre é bom lembrar, graças ao dream team de editores e tradutores reunido pela Editora Globo, de Porto Alegre, a partir dos anos 1940).
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