O orçamento proposto pela gestão do Grêmio indica a necessidade de vender cerca de R$ 130 milhões em jogadores, e isso, neste momento, preocupa bastante. O Tricolor, nesta temporada, não tem nenhum grande nome valorizado, o que deixa essa equação ainda mais complexa. E a pergunta ganha ainda mais importância. Quem o Grêmio irá vender?
Uma curiosidade é que o valor precisa ser líquido para os cofres do clube, o que, no atual cenário, é ainda mais difícil. O Grêmio, e nenhum outro clube, tem algum jogador com 100% dos direitos econômicos vinculados a ele. Podemos dizer que, em média, o Tricolor recebe cerca de 70% das suas vendas.
Fazendo uma rápida pesquisa com empresários e analisando também os avaliadores de mercado, vemos que, do grupo de profissionais, nenhum jogador está cotado acima dos 10 milhões de euros. Pelos contatos, o nome mais valorizado é o de Aravena, recentemente contratado. Monsalve, Villasanti e Cristaldo também aparecem no topo, mas todos com valores que não são impactantes.
Das categorias de base, sempre surge a a expectativa de uma grande novidade. E, neste momento, Tiaguinho e Gabriel Mec são os nomes que podem salvar as finanças. Os atuais jovens do grupo principal foram muito mal utilizados e perderam valores de mercado. Nathan Fernandes, que está na seleção sub-20 e tem muito talento, voltará a receber oportunidades e tem talento suficiente para a dar a volta por cima.
O Grêmio é um clube formador e sempre foi salvo pela excelência do trabalho de quem faz a base. Neste momento, no entanto, será preciso ser criativo para cumprir os objetos. Ter dinheiro para manter as obrigações do clube é o maior reforço no ambiente do futebol.