No começo de julho, quando anunciei que Zero Hora ganharia quatro novos colunistas e um projeto gráfico mais contemporâneo, sugeri, neste mesmo espaço, que leitores se manifestassem sobre a renovação pensada pelos editores.
Dois meses depois, peço licença para voltar ao tema. Uso este espaço para prestar contas aos assinantes e mostrar adequações feitas ao projeto original. Algumas alterações foram sugeridas pelos leitores, que se manifestaram, em sua maioria, de forma elogiosa à mudança. Outras, concebidas pela própria Redação, que se renova e busca aperfeiçoar seus produtos todos os dias.
– A gente fez pesquisas e consultou jornais internacionais para o novo projeto gráfico. Mas é a percepção do público, que tem hábito da leitura do jornal, que vai nos dizer se estamos no caminho certo e o que devemos aperfeiçoar – diz Rafael Ocaña, que coordenou o time de designers envolvidos no projeto.
Confira a seguir, ponto a ponto, ajustes finos feitos no projeto gráfico que marca os 55 anos de ZH:
NÚMERO DE PÁGINA – Colocamos fundo mais claro e letras escuras, para melhorar o contraste. Aumentamos o triângulo e inserimos número em todas as páginas.
DATA NA CAPA – O dia da semana estava do mesmo tamanho do resto das informações. Colocamos o dia da semana em evidência, atendendo a pedidos de leitores.
SUBMANCHETE DE CAPA – A ideia original não previa uma chamada forte na capa, além da manchete. Criamos um padrão novo de submanchete, para contemplar mais assuntos importantes do dia.
CHAMADAS DE CAPA E CONTRA – Criamos novos modelos cercados, que ajudam a agrupar assuntos na capa e na contracapa.
COTAÇÃO DO ESPORTE – Leitores reclamaram do tamanho da fonte. Aumentamos o corpo das letras para simplificar a leitura.
GRÁFICOS – Simplificamos e padronizamos as fontes dos gráficos, com menos cores e elementos visuais.
CRUZADAS – Reduzimos os espaços em branco, aumentando as cruzadas e dando maior destaque para as cruzadinhas online e para conteúdos esotéricos.
SEGUNDO CADERNO – Nomes de seção padronizados englobam melhor os conteúdos e deixam as informações mais claras para o leitor.
Como o jornal é um corpo vivo, em constante transformação, continuamos abertos às críticas e às sugestões dos nossos leitores.