E finalmente o Brasil turbinou sua campanha nos Jogos Pan-Americanos e assumiu nesta segunda-feira (30) a segunda posição no quadro de medalhas. Com o atletismo iniciando com uma dobradinha no disco feminino, o judô confirmando a melhor campanha de sua história no evento e o surfe garantindo cinco pódios, com destaque para o ouro da gaúcha Tatiana Weston-Webb, é possível dizer que a delegação brasileira já faz as contas para atingir alguns recordes: o de medalhas de ouro, 57, e o de pódios, 169, ambos conquistados em Lima 2019.
Duelo gaúcho de medalhas
O quadro de medalhas gaúcho tem uma saudável rivalidade entre dois clubes, Sogipa e Grêmio Náutico União. Os sogipanos até agora subiram no pódio três vezes, com duas pratas (Daniel Cargnin e Rafael Macedo) e um bronze (Ketleyn Quadros), todos atletas do judô, que ainda têm a competição por equipes nesta terça (31). Outra esperança é o triplista Almir Junior, que deverá saltar na próxima quinta-feira.
Já o União soma quatro bronzes, três deles de Viviane Jungblut, nos 800 e 1.500 metros livre da natação e na maratona aquática feminina de 10km. Nesta segunda, a esgrimista Mariana Pistoia também levou um bronze no florete. Ela ainda competirá por equipes. Guilherme Toldo (florete individual e equipes) e Pedro Marostega (florete por equipes) ainda irão competir.
Temos também atletas de outros clubes, especialmente na vela. O ouro gaúcho até agora é da surfista Tatiana Weston-Webb.
Voluntária medalhista
Entre os 17 mil voluntários do Pan de Santiago, destaque para Lucy López, 93 anos, também chamada de "La Reina Madre". Lucy trabalha no Estádio Nacional e tem uma particularidade especial, além de ser a mais velha entre todos os voluntários. Ela foi a primeira medalhista do Chile em um Pan. Em 1951, em Buenos Aires, foi prata no salto em distância