Ainda sem classificação garantida para os Jogos Olímpicos de Paris, as seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei se preparam para os torneios classificatórios. Os homens disputarão duas vagas, entre o final de setembro e os primeiros dias de outubro, no Rio de Janeiro, enquanto as mulheres viajarão ao Japão para atuar a partir da segunda quinzena de setembro buscando o carimbo no passaporte olímpico.
Nas duas últimas competições internacionais realizadas, as duas seleções do Brasil, mesmo que tenham atuado com força máxima, foram eliminadas nas quartas. Nas categorias de base, que nesta semana têm mundiais sub-19 sendo disputados, as equipes brasileiras já foram eliminadas. O sinal de alerta está ligado e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) resolveu agir.
Uma das primeiras medidas foi a de levar a experiência de ex-jogadores para dentro das comissões técnicas. Claro que o tricampeão olímpico José Roberto Guimarães e o medalhista de prata Renan Dal Zotto têm bagagem de sobra. Mas, por vezes, ter ao lado nomes que se tornaram referências pode ser um caminho.
E é por isso que é preciso saudar a decisão da CBV de tornar a bicampeã olímpica Sheilla e o campeão em Atenas e prata em Pequim, André Heller, integrantes das comissões técnicas. E eles chegam capacitados não só pela vivência em quadra, mas também pelo fato de terem estudado e realizado cursos de especialização.
A ideia é de que a dupla campeã olímpica participe e acompanhe os trabalhos no Centro de Treinamento de Saquarema, no Rio, e, eventualmente, viajem com as equipes. O primeiro teste para as equipes será o Sul-Americano que será disputado em Recife em agosto.