A semana que passou teve o encerramento de duas competições. Aqui no Brasil, o Sul-Americano de Atletismo nos brindou com três índices para os Jogos de Paris, obtidos por Erik Cardoso, nos 100 m, Lucas Carvalho, nos 400 m, e Almir Junior, no salto triplo, além da comprovação da hegemonia brasileira no continente.
Mas além dos índices a histórica prova dos 100 m com o recorde mundial júnior do surinamês Assinga Issamade, de 18 anos, nos deu esperança de um revezamento com chance de pódio. Claro que o quarteto terá muito a evoluir e até mesmo a formação ainda poderá ser modificada, afinal o próprio Erik, Paulo André Camilo, Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi e Renan Gallina são velocistas com capacidade para formar uma forte equipe.
No Japão, o Brasil terminou o Mundial de Esportes Aquáticos com apenas um pódio, o bronze de Ana Marcela Cunha nas águas abertas. Nas piscinas, apesar de algumas finais, os nadadores brasileiros foram meros figurantes e isso ligou um alerta importante a um ano dos Jogos.
E aqui fico com uma avaliação que foi feita pelo jornalista e treinador de natação Alexandre Pussieldi, no programa Gaúcha 2024:
— O resultado não foi bom e não foi surpresa porque nós (Brasil) não fizemos uma boa temporada, não estávamos preparados de forma adequada. As chances de medalhas hoje não existem. Hoje a natação não tem chance de medalha em Paris. A única chance seria o Guilherme Costa e ele terá que baixar mais de um segundo nos 400 m. Nesse momento não estamos preparados para isso.
Ainda restam 361 dias para Paris chegar definitivamente, mas há muito o que fazer e especialmente dar muita atenção aos avisos que algumas competições estão apresentando, como foi o Mundial de Natação.