A semana foi marcada no futebol gaúcho pela extraordinária vitória do Inter sobre o Colo-Colo e uma improvável classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana, após estar perdendo por 3 a 0 no placar agregado.
Os elogios à atuação colorada ainda não cessaram. O jogo da última terça-feira (5) já está na história como uma das maiores viradas feitas pelo clube. E o que foi fundamental para que isso ocorresse? A atmosfera criada no Beira-Rio foi apontada por muitos com um dos fatores, assim como a resiliência dos jogadores, a entrega e dedicação. A garra em cada dividida, o acreditar em que não tem bola. Talvez, Alexandre Alemão e Pedro Henrique tenham sido os símbolos dessa entrega.
Na quarta-feira (6), na grama de Wimbledon, o espanhol Rafael Nadal conseguiu uma épica vitória sobre o americano Taylor Fritz e se classificou para as semifinais do mais tradicional torneio do circuito de tênis do mundo.
O tenista de 36 anos liderava a partida em 3-1 no set inicial, quando sentiu uma lesão na região abdominal, perdeu cinco games seguidos e a parcial. Precisou de atendimento médico e chegou a ver seu pai sinalizar para que deixasse a quadra e desistisse do jogo.
Mas Rafael Nadal é, acima de tudo, um competidor e ele ama estar em quadra. Ex-número 1 do mundo, campeão de 22 torneios de Grand Slam, dono de duas medalhas de ouro olímpicas e com 92 títulos no currículo, ele não precisaria continuar.
Só que o jogador nascido em Manacor tem como essência aquilo que o time de Mano Menezes apresentou na última terça no Beira-Rio. Ele jamais desiste, ele acredita sempre. Busca aquela impossível e sempre acredita que é possível. E foi assim, mesmo com dores, que ele foi resistindo e construindo a vitória que o colocou na 37ª semifinal de um dos quatro principais eventos do calendário (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA). Foi como o Alemão e Pedro Henrique correndo e acreditando ser possível.
A semana foi marcada por essas duas históricas viradas e classificações épicas, que deixaram como lição que sempre é possível acreditar até a última bola.