O esporte brasileiro tem diversos nomes que merecem reverência ao longo do tempo. Entre as mulheres, desde a pioneira Maria Lenk até a menina Rayssa Leal, centenas de atletas escreveram histórias brilhantes.
Uma dessas mulheres que são verdadeiros fenômenos é Ana Marcela Cunha. Atual campeã olímpica em Tóquio, a baiana ganhou no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, duas medalhas de ouro, uma de bronze e tem 15 pódios mundialistas em sua coleção.
A história de Ana Marcela tem uma participação nos Jogos de Pequim em 2008, aos 16 anos, sendo que desde os 14 ela já integrava a seleção brasileira principal. Sua importância para o esporte é gigantesca. Ela, sem dúvida, é uma das maiores atletas do Brasil na história e merece reverência por tudo que fez até hoje e, com certeza, pelo que ainda fará.
Eleita sete vezes a melhor nadadora de maratona aquática do mundo, Ana é sem dúvida alguma o maior nome da modalidade em todos os tempos, incluindo os atletas homens. Os feitos e conquistas da baiana merecem um reconhecimento gigantesco e, com certeza, as chamadas provas de águas abertas tem nela um verdadeiro marco.
Ana Marcela é completa como atleta e ainda uma referência dentro e fora das águas. Além das medalhas foi eleita para a Comissão de Atletas da Federação Internacional de Natação (FINA) e desde 2019 faz parte do Hall da Fama da Maratona Internacional de Natação. Madura, experiente, ela superou muitos obstáculos como o preconceito, seja pelo fato de ser mulher, nordestina ou até mesmo por assumir sua orientação sexual, o que a tornou um ícone da comunidade LGBTQIA+.
Por tudo que representa, Ana Marcela Cunha merece um lugar de destaque na galeria dos maiores esportistas do Brasil. A Rainha das Águas. Sem comparações.