A época é própria para implantar as lavouras de verão e finalizar a colheita das culturas de inverno. Com a Assistência Técnica da Emater/RS-Ascar e de entidades parceiras, como o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e cooperativas, queremos conduzir melhor as produções agrícolas no Estado.
Nossos técnicos indicam aos agricultores que deem preferência ao plantio direto na palha. Caso não seja possível, orientamos mobilizar o solo o mínimo necessário e observar práticas de rotação de culturas. O monitoramento de doenças e pragas deve ser uma constante em todas as fases das lavouras, especialmente em períodos de alta umidade, como previsto para essa primavera de El Niño, com previsão de chuva acima da média em setembro, outubro e novembro.
Para a cultura do trigo, cuja colheita se aproxima, é aconselhável que os produtores providenciem a revisão das colheitadeiras. Já para as culturas de verão, o momento é de preparo do solo, o que vai possibilitar a semeadura na época recomendada pelo zoneamento agrícola, de forma a aproveitar melhor a radiação solar.
No caso da soja, oleaginosa que tem seu cultivo alastrado pelo Estado, é importante o escalonamento da época de semeadura, diversificando cultivares de diferentes grupos de maturação.
Para o milho, cujo plantio avança sobre o Estado, é indicado escalonar a semeadura para evitar coincidir com o período crítico da cultura (do início da floração até grão leitoso) com as épocas de maior demanda evaporativa e realizar a semeadura quando a temperatura do solo, a 5 cm de profundidade, estiver igual ou acima de 16°C.
Além de escalonar a semeadura, no caso do feijão é indicado, ainda, utilizar mais de uma cultivar, respeitar o zoneamento agrícola e fazer a adubação em cobertura antes de chuva ou quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada.
Respeitar o zoneamento agroclimático e planejar as lavouras são decisões tomadas pelo agricultor que, com nossa Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), almeja produzir com qualidade e quantidade. Isso incentiva o nosso agricultor a melhor gerir as lavouras com conhecimento e assessoramento técnico, fortalecendo a economia de nosso Estado.
