Marcada para esta quarta-feira, a assinatura do primeiro contrato dentro das diretrizes estabelecidas por lei para funcionamento do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, marca uma nova etapa. Conhecido do público por causa da Expointer, o local fica ocioso na maior parte do ano.
Planejar uma vida ativa para o parque em tempo integral não é algo novo. Muito se tentou e muito se falou sobre isso. E a assinatura no contrato não é garantia de que a remodelação se concretize. Mas, sem dúvidas, é um primeiro passo para atrair novos investimentos.
- Marca essa etapa de trazer para a gestão do parque a participação de entidades privadas - pondera o secretário Luiz Fernando Mainardi.
A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) terá um contrato de permissão de uso - da área que já ocupa no Assis Brasil - válido por 25 anos. Tempo para executar o projeto da Arena do Cavalo Crioulo, investimento de R$ 15 milhões.
Valores não estão especificados no documento, mas o acerto é para que o governo entre com um terço dos recursos e a entidade, com outro. A terceira parte virá de patrocinadores dispostos a comprar a ideia que inclui restaurantes, estacionamentos, pista coberta, entre outros. Ao fim do contrato, as benfeitorias se convertem em patrimônio para o Estado.
Com o documento em mãos, a ABCCC terá segurança para dar continuidade à proposta. A estimativa do presidente da entidade, Mauro Ferreira, é de que até março o projeto arquitetônico esteja pronto.
O Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado também trabalha na minuta do seu contrato. Uma reunião para fazer os acertos finais pode sair na próxima semana, afirma o presidente Claudio Bier.
- Temos pressa, porque precisamos construir no verão os diques para evitar cheias - diz Mainardi.
No ano passado, o volume de água que invadiu o parque prejudicou os negócios, principalmente na área destinada às máquinas e implementos.