Imagens mostram a atividade do vulcão Popocatepetl, no México, um dos monitorados mais de perto no mundo. De acordo com o comitê científico que acompanha o Popocatepetl, é esperado que, nos próximos dias, o vulcão continue expelindo cinzas, fragmentos incandescentes e causando tremores.
O Popocatepetl fica a cerca de 72 quilômetros de distância da Cidade do México, capital do país. As imagens foram registradas no dia 22 deste mês.
As autoridades mexicanas elevaram, no último domingo (21), o nível de alerta para o vulcão, devido ao aumento de sua atividade, que poderia afetar a aviação e algumas populações, inclusive mais distantes, pelo lançamento de fragmentos. No total, foram 3 milhões de pessoas em alerta de prontidão pela erupção.
Moradores da região estão divididos entre o desejo de ir embora e a busca por coragem para enfrentar o momento difícil. Muitos guardam na memória as lembranças de episódios com explosões, fumarolas, pequenos tremores e precipitação de cinzas em períodos distintos. Isso após 1994, quando o vulcão voltou à atividade depois de quase sete décadas dormente.
Ainda assim, alguns querem deixar o local. É o caso de Domingo de los Santos, de 45 anos, que se manifesta com prudência sobre permanecer por lá, mas teme os prejuízos de ir embora.
— Infelizmente, os animais ficariam. Agora o importante são os humanos, os familiares. Se há alguma contingência, nada além de pegar uma sacola e vamos embora — afirma ele.