Um dos feriados com maior circulação de veículos nas rodovias do Rio Grande do Sul, o Carnaval também costuma registrar mortes no asfalto. De 2015 até 2019, 99 pessoas perderam a vida durante os seis dias do feriado em vias estaduais e federais, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS).
No período, 2016 foi o ano menos violento, com 15 óbitos. Na outra ponta, 2018 carrega o resultado mais amargo, com 25 vidas perdidas. Em 2019, 20 pessoas morreram nas estradas gaúchas — queda de 20%, se comparado ao ano anterior.
Chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado, Felipe Barth destaca a embriaguez e o sono ao volante como dois dos principais vilões da segurança no trânsito. O respeito a sinalização da via também é extremamente importante para evitar acidentes, segundo o agente:
— Se a sinalização mostra a velocidade da via, segue aquela determinação. Se for proibido ultrapassar, não ultrapasse. São princípios básicos para a condução. A terceira orientação para segurança no trânsito é educação e cordialidade com os outros usuários da via.
O chefe de comunicação da PRF no RS também cita os cuidados com o veículo, como condições dos pneus e da suspensão, manobras fundamentais para evitar acidentes durante o deslocamento. Segundo ele, o motorista não deve pegar a estrada antes de realizar a revisão no automóvel.
O comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), coronel José Henrique Gomes Botelho, afirma que os motoristas têm de ter paciência ao pegar a estrada, evitando decisões precipitadas, que podem colocar em risco a vida dele e dos demais usuários da rodovia.
— O condutor que não tiver essa compreensão vai se irritar, se incomodar e ter um ato de imprudência que oferecerá riscos — destaca Botelho.
Na manhã desta sexta-feira (21), PRF, CRBM e CCR ViaSul realizam coletiva de imprensa em Porto Alegre para detalhar as ações integradas do órgão durante o feriadão de Carnaval.