Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a professora Jade de Oliveira foi uma das vencedoras do programa Para Mulheres na Ciência deste ano. Intuito do projeto é promover o equilíbrio de gênero e incentivar a participação feminina na ciência. A cerimônia ocorreu nesta segunda-feira (4), no Centro de Pesquisa e Inovação do Grupo L’Oréal no Brasil, no Rio de Janeiro.
Anualmente, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), premiam sete mulheres brasileiras que promoveram projetos científicos em diferentes áreas. Na 18ª edição do projeto, realizada neste ano, os trabalhos vencedores apresentaram temas como os efeitos da alimentação rica em gorduras e açúcares na infância — ocasionando doenças como ansiedade e depressão, os impactos da poluição do plástico no ambiente aquático e o corredor de transmissão de vírus entre países como Brasil e Angola.
Jade de Oliveira venceu na categoria Ciências da Vida, que também premiou Flávia Figueira Aburjaile, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaqueline Góes de Jesus, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, e Raquel de Almeida Ferrando Neves, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).
Tayane Tsubone, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), venceu em Ciências Químicas, Verônica de Carvalho Teixeira, da Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), ganhou na categoria Ciências Físicas e Carla Lintzmayer, também da UFU, foi a premiada em Ciências Matemáticas.
Cada uma das vencedoras receberá uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil, destinado para o desenvolvimento de projetos em instituições nacionais nos próximos 12 meses. Os trabalhos vencedores foram avaliados por membros da ABC.