O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, nesta sexta-feira (13), a prisão preventiva da advogada, empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra. Ela foi presa em 4 de setembro durante a Operação Integration, que visa desarticular uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro ligado a jogos de azar. As informações são do portal g1.
A decisão foi proferida pelo desembargador convocado Otávio de Almeida Toledo, que negou o pedido de liberdade sob alegações processuais, destacando que ainda há possibilidade de recurso na Justiça de Pernambuco, o que torna o julgamento pelo STJ prematuro.
Na última quarta-feira (11), o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, também havia indeferido o pedido de soltura de Solange Bezerra, mãe de Deolane. Solange permanece presa na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife, enquanto Deolane foi transferida para a penitenciária de Buíque, localizada no Agreste pernambucano, onde está em cela reservada.
No pedido negado pelo STJ, a defesa de Deolane argumentou que, em vez de mantê-la presa, poderiam ser aplicadas outras medidas restritivas previstas na lei. Os advogados sustentaram que não existiam os requisitos mínimos para a manutenção da prisão.
A defesa também destacou que Deolane é mãe de uma filha de 12 anos, que depende dela, e alegou que tanto o Ministério Público quanto a defesa não foram ouvidos sobre a nova ordem de prisão emitida na última terça-feira (10). Segundo os advogados, a retomada da prisão é uma medida não apenas excessiva, mas também ilegal.
Deolane teve prisão domiciliar revogada por violar as condições impostas após sua liberação.
A TV Globo apurou que os advogados da empresária já estiveram no STJ nesta semana discutindo o caso.