A Polícia Civil indiciou o motorista que dirigia uma caminhonete que bateu na traseira do veículo onde estavam as seis pessoas que morreram no acidente ocorrido em 18 de julho na BR-471, em Rio Pardo, por homicídio culposo.
Com o choque, o automóvel foi jogado para a pista contrária, momento em que foi atingido por um caminhão. Todas morreram na hora.
Com isso, o inquérito foi remetido ao Ministério Público (MP), órgão responsável por acusá-lo e oferecer, ou não, denúncia à Justiça. Se o Judiciário aceitar a denúncia, ele começa a responder ao processo — o motorista, de 62 anos, deve permanecer em liberdade até que haja uma decisão.
As vítimas foram identificadas pela polícia como Fabiano Pires Silveira, 42 anos; Marilize Duarte Camboim (companheira de Fabiano), 47; Juarez Nunes de Oliveira, 66; Ana Carolina Flores Oliveira (filha de Juarez), 23; Daniel Figueiró da Silveira, 40; e Luiz Antônio Souza da Silva, 52.
De acordo com a investigação, todas estavam em um carro que transitava pela BR-471 quando o acidente aconteceu, por volta das 23h30min, na altura do km 186 da rodovia, no sentido Capital-Interior, entre as cidades de Rio Pardo e Pantano Grande.
A Polícia Civil aponta que o motorista indiciado não permaneceu no local do acidente para prestar socorro. Ele disse em depoimento que foi buscar ajuda em outro lugar. Mais tarde, esteve em Pantano Grande, distante cerca de 24 quilômetros de Rio Pardo, onde recebeu atendimento médico e, depois, foi liberado.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) não conseguiu aferir, com as provas recolhidas, se o motorista da caminhonete dirigia dentro do limite de velocidade da rodovia. Como os automóveis envolvidos no acidente ficaram destruídos, a análise da lataria também não foi conclusiva. Por fim, já que o motorista responsabilizado não permaneceu no local do acidente, ele não foi submetido ao teste do etilômetro.