O governo do Rio Grande do Sul marcou para fim de março o teste dos equipamentos oferecidos pela empresa Advanta na licitação que busca adquirir câmeras corporais para uniformes de policiais. A sessão de testes, no dia 26, é pública e poderá ser acompanhada por qualquer interessado, conforme notificação do governo do Estado.
Caso os equipamentos da Advanta sejam rejeitados, o governo precisará reiniciar o processo de compra. Se forem aprovados, o governo estima que no máximo até agosto os dispositivos estejam instalados nos uniformes. A licitação prevê a compra de mil equipamentos. O quantitativo será suficiente para registrar a menor parte das ações da Brigada Militar e da Polícia Civil.
A Advanta foi a última colocada entre as quatro empresas que participaram da licitação. Antes dela, foi eliminada a Motorola, que teve os equipamentos reprovados na fase de testes.
Os testes são conduzidos por uma comissão de análise, formada por seis integrantes da Brigada Militar — mesma instituição que fez o desenho do edital para aquisição das câmeras.
O relatório dos últimos testes apontou que os equipamentos da Motorola não alternaram corretamente entre os dois modos de gravação desejados. Isso teria, segundo o relatório da BM, consumido mais rapidamente a bateria dos equipamentos do que o exigido.
Como funcionará o registro das imagens
A câmera, conforme a exigência do governo do Estado, terá duas modalidades de uso. A primeira é a gravação permanente, sempre que for retirada da doca de recarga, e um segundo modo que deve ser ativado pelo policial quando iniciar o atendimento de uma ocorrência. Nesta segunda ativação, o equipamento aumentará a qualidade de gravação de imagem e áudio, e permitirá o acesso remoto ao conteúdo, em tempo real.