A possibilidade de bloquear celulares perdidos, furtados ou roubados, estendendo este bloqueio aos aplicativos de bancos, serviços de transporte e sites de compras, tem tornado o sistema Celular Seguro uma alternativa para proteção de dados pessoais no Brasil. A plataforma desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) recebeu, até esta quinta-feira (28), cerca de 873,9 mil registros em todo o Brasil. Mais de 5 mil bloqueios foram solicitados.
Acesso ao app
O aplicativo está disponível para download gratuito nas lojas Play Store para sistema Android de smartphones, e App Store para sistema iOS dos iPhones. O acesso a ele se dá na plataforma de serviços Gov.br, do governo federal, que também deve ter seu app instalado, ou ser acessado pelo website.
No portal Gov.br, cada serviço público exige um nível de segurança diferente. Para serviços básicos, como FGTS e Seguro Desemprego, basta uma conta bronze. Já para acessar o Celular Seguro, que exige vinculação a dados bancários, será necessário uma conta com nível de segurança prata ou ouro. Quem já tem uma conta bronze, pode aumentar o nível pelo aplicativo Gov.br, seguindo as orientações no setor "Selos de Confiabilidade".
Também é possível acessar o sistema pelo website. Para criar um perfil ou acessar o portal, o login será pelo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Uma senha pessoal deve ser cadastrada pelo usuário.
Como fazer o bloqueio do aparelho
A ação para bloqueio começa pela abertura do app e a escolha do acesso por "Entrar com gov.br". Aplicando CPF e senha, o usuário estará na tela de utilização do aplicativo.
Na tela de início do app, haverá três botões: Pessoas de Confiança, Registrar Telefone e Registrar Ocorrência. Os dois primeiros passos são o cadastro de até três pessoas que poderão pedir o bloqueio em nome de um terceiro; e o cadastro de dados do próprio telefone.
O terceiro botão é o de Registrar Ocorrência. Ao clicar nele, será aberto o protocolo de solicitação do bloqueio. Haverá duas opções: Meus Telefones e Telefones de Confiança. O usuário deve encontrar em uma das listas o celular que foi alvo de crime.
A partir desta etapa, não é possível simular ou explorar o app, pois a continuação leva ao efetivo bloqueio do aparelho utilizado em um teste.
Após selecionar o número a ser bloqueado, o usuário deve clicar em Alerta e preencher as informações solicitadas. Será emitido um número de protocolo, que deve ser anotado.
Depois de concluído o registro, os bancos e as empresas participantes do programa, incluindo a operadora de telefonia, serão comunicados e o telefone ficará totalmente bloqueado.
É importante lembrar que o registro no aplicativo não substitui a comunicação às autoridades policiais através do Boletim de Ocorrência, operadores de telefonia e instituições financeiras. O número do protocolo do aplicativo poderá ser indicado no registro policial.