Polícia Civil e Brigada Militar foram às ruas de Canoas, na Região Metropolitana, para dar início a operação Asfixia 3, para o combate aos crimes de homicídio. A movimentação estratégica foi deflagrada no começo da noite desta sexta-feira e se estende até a madrugada deste sábado (4).
Conforme o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Mario Souza, os policiais ocupam áreas de todos os bairros da cidade. São 111 agentes envolvidos na operação, entre militares e civis. As equipes vasculham pontos de tráfico de drogas e depósitos de armas, bem como vistoriam carros e realizam revistas. O foco está em prisões em flagrante e na recaptura de foragidos do sistema prisional.
— A operação foi deflagrada propositalmente na sexta de noite, pois identificamos como um turno de preparação e execução de homicídios. A partir de agora, a regra da Polícia Civil é concentrar energia nos locais onde houver homicídios. Essa é uma primeira medida de muitas que iremos tomar para que o crime organizado sinta o prejuízo — explica Souza.
A operação Asfixia é permanente e voltará a ocorrer em Canoas sempre que houver homicídios, conforme o delegado. Outros órgãos de segurança, inclusive a Guarda Municipal canoense, serão chamados para ações futuras.
Na última quarta-feira (1º), Canoas chegou a 14 mortes em um período de 15 dias consecutivos. Em todo o ano, já são 26 assassinatos. No mesmo período do ano passado, eram 10 mortes a menos.