A Polícia Civil apreendeu 240 quilos de maconha por volta das 22h desta quinta-feira (29), na zona norte de Porto Alegre. Os agentes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), após investigação, interceptaram um caminhão que transportava a droga a e prenderam o motorista em flagrante, dentro da Operação Recesso.
De acordo com o delegado Gabriel Borges, a investigação iniciou há alguns dias, após a troca de informações com o Departamento Estadual de Investigações Criminais, que recebeu denúncias e repassou ao Denarc. Segundo as informações, uma empresa localizada no Vale do Sinos estaria transportando entorpecentes de Porto Alegre e região para São Leopoldo e Novo Hamburgo.
As investigações indicavam que as cargas de entorpecentes eram transportadas junto com produtos lícitos, como móveis e eletrodomésticos. Na carga embarcada com a droga, os paletes que ficavam em cima do carregamento continham madeira, com objetivo de despistar uma eventual ação policial. O motorista preso é do Paraná e não tem antecedentes criminais.
O delegado responsável ainda destacou que a investigação apontou que entre o Natal e o Ano-Novo seria realizado um grande transporte de drogas entre Porto Alegre e o Vale do Sinos. E, diante disso, os policiais passaram a monitorar os veículos suspeitos do transporte, localizando e abordando um caminhão na zona norte de Porto Alegre.
— É uma carga muito significativa de droga. A data de escolha para o transporte não foi ao acaso, pois eles buscavam uma menor atenção policial nesta época do ano. Ocorre que o Denarc não para nunca e tivemos esse resultado — afirmou o delegado Gabriel Borges, destacando que a ação pontual e rápida possibilitou a grande apreensão.
Toda a carga ilícita, de acordo com Borges, passará à disposição do poder judiciário para posterior destruição. Já os móveis e eletrodomésticos, pertencentes a uma empresa de São Leopoldo, foram apreendidos e passarão por avaliação:
— O que for de terceiro, de boa fé, devidamente comprovado, será restituído. O que for vinculado ao crime organizado, mesmo que com aparência lícita, também será posto à disposição da Justiça.
De acordo com o delegado, a investigação prossegue para identificar e responsabilizar os demais membros da organização criminosa.