Os seis réus acusados de matar o policial da Brigada Militar Bento Júnior Teixeira Borges, de 36 anos, em 2016, foram condenados nesta quinta-feira (7) no primeiro júri sobre o caso, em São Gabriel, na Fronteira Oeste. O grupo responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e usando recurso que dificultou a defesa da vítima, e corrupção de menores.
Conforme a denúncia do Ministério Público, o militar foi espancado e morto com golpes de facão e garrafadas no dia 25 de dezembro de 2016. Apesar de estar de folga, ele tentou intervir em uma briga generalizada que acontecia em um posto de combustíveis do município. Além do policial, um adolescente de 16 anos também morreu na confusão.
As penas para os seis condenados nesta quinta variam entre 13 e 21 anos de prisão em regime inicial fechado: Adriel Gomes Corrêa e Alan Costa Rieffel foram condenados a 21 anos e quatro meses de reclusão mais 20 dias-multa, cada um; Robison Carvalho Pereira e Paulo César dos Santos Ferrer, a 22 anos, 11 meses e 20 dias de prisão, mais 20 dias-multa, cada um; Anderson Martins Pedroso a 21 anos e quatro meses de prisão e Sílvio Jobim D' Ávila a 13 anos e quatro meses de prisão.
Outro júri sobre o mesmo assassinato está marcado para o dia 24 de agosto. Neste próximo julgamento serão analisadas as condutas de mais quatro acusados que estão presos desde o homicídio por terem envolvimento nas agressões, de acordo com o MP: Roberto Carlos Carvalho Pereira, Giovani Castro Morback, Anderson Varreira dos Santos e Patrick Cassal Madri.
Além dos 10 réus, ao longo da investigação da Polícia Civil, nove adolescentes foram responsabilizados por ato infracional de homicídio e chegaram a ser internados no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).