Leticia Mendes
Quem vê os altos muros de concreto da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas, pode ter dificuldade de imaginar que do lado de dentro um grupo de detentos se dedique à produção de peixes e hortaliças. Um projeto-piloto na segunda maior prisão do Estado, onde convivem 2 mil presos, levou à implantação de um sistema de aquaponia em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A técnica, que une psicultura e hidroponia (cultivo de plantas sem solo), é aposta para que os apenados tenham novas oportunidades ao deixarem a prisão.
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