Segurança

Caso Rafael

Júri de mãe acusada de matar o filho no norte do RS é adiado para março de 2022

Julgamento será realizado em Planalto; mudança de data ocorre em consequência dos ataques cibernéticos sofridos pelo Judiciário gaúcho

Laura Becker

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Lauro Alves / Agencia RBS
O corpo do menino Rafael foi encontrado 10 dias depois da comunicação à Policia do seu desaparecimento

Previsto para ocorrer em novembro deste ano, o júri de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho Rafael Winques, em Planalto, no norte do RS, terá uma nova data. A decisão da magistrada Marilene Parizotto Campagna, da Comarca de Planalto, confirma o julgamento para 21 de março de 2022.

Conforme a juíza, o adiamento foi motivado por contratempos no cronograma original de realização do julgamento, afetado pelo ataque cibernético aos sistemas do Tribunal de Justiça e dos trâmites do processo de licitação para contratação de empresa de apoio ao evento.

Na decisão, a prisão de Alexandra foi mantida. Ela é acusada de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima), além dos crimes de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. São agravantes ainda os fatos de o crime ter sido cometido contra menor de 14 anos e contra descendente.

O caso

Rafael Mateus Winques desapareceu em 15 de maio de 2020, na cidade de Planalto, então com 11 anos. O corpo foi encontrado 10 dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha à qual vivia com a mãe. A causa da morte indicada pela perícia foi asfixia mecânica, provocada por estrangulamento.




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