Os três homens acusados de latrocínio (roubo com morte) a uma joalheira em Ametista do Sul, no norte do Estado, foram condenados a cumprir pena de 28 anos, 11 meses e dois dias de reclusão e 162 dias-multa. Eles também terão de indenizar a vítima sobrevivente, uma funcionária da joalheria, no valor de R$ 1,6 mil referente ao celular roubado. A sentença foi proferida pelo juiz da Comarca de Rodeio Bonito, Edvanilson de Araújo Lima.
O crime aconteceu no dia 2 de julho de 2020, quando Danilo Pereira, 23 anos, Evandro Lazzaroto Dutra, 22, e Vagner de Souza Lima, 29, assaltaram o estabelecimento e acabaram atingindo a proprietária do local, Inês Ribeiro, com um tiro na nuca enquanto ela abria o cofre.
Os criminosos fugiram da loja levando um celular e uma sacola de joias, avaliadas em mais de R$ 37 mil, que foi encontrada na casa da mãe de um deles.
O que diz a defesa
GZH procurou a defesa dos três condenados para saber se irão recorrer da decisão. O advogado Daniel Brombilla, que foi nomeado pela Justiça para defender Vagner de Souza Lima, disse que a defesa só irá se manifestar nos autos do processo.
Já a Defensoria Pública de Rodeio Bonito, responsável pela defesa de Danilo Pereira e Evandro Lazzaroto Dutra, disse, em nota, que ainda não informou os réus sobre a sentença e que se for de interesse dos mesmos, irá avaliar a possibilidade de ingressar com recurso.
“A Defensoria Pública do Estado está atuando na defesa dos réus Danilo e Evandro. Agora, ambos serão intimados no presídio sobre a sentença e para manifestar o interesse em prosseguir com a Defensoria ou constituir advogado particular. Caso optem por seguir com a Defensoria Pública, o defensor responsável vai avaliar a possibilidade de ingressar com recurso no Tribunal de Justiça para buscar a modificação da sentença naquilo que entender cabível, visando a garantir os princípios da ampla defesa e do contraditório.”