Organização que reúne 73 signatários, a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial excluiu o Carrefour do movimento após o assassinato de João Alberto Freitas, espancado até a morte, na loja localizada na zona norte de Porto Alegre. Entre as participantes do grupo, estão Petrobras, Ambev e Coca-Cola.
Conforme o site da Folha de S. Paulo, a coordenação do movimento ressaltou que a exclusão tem a ver com o fato deste não ter sido o primeiro caso de racismo da rede no Brasil. Indicou ainda que a empresa se eximiu da responsabilidade em seu posicionamento sobre o caso, colocando a culpa sobre a empresa de segurança. O comunicado foi feito em conjunto com a Universidade Zumbi dos Palmares, a ONG Afrobras, o Movimento Ar e a Virada da Consciência.
O fato ocorreu na noite de quinta e, de acordo com informações preliminares, foi precedido por uma discussão dentro do estabelecimento com uma funcionária, um segurança da empresa terceirizada Vector e um PM temporário. Os dois homens, identificados como Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram detidos e presos em flagrante por homicídio qualificado.
O juiz plantonista do Foro Central de Porto Alegre Cristiano Vilhalba Flores determinou nessa sexta-feira (20) a prisão preventiva dos vigilantes envolvidos na morte de homem no estacionamento do supermercado Carrefour, na zona norte da cidade.