A Brigada Militar finalizou na madrugada desta sexta-feira (4) as ações que resultaram na prisão de seis homens na cidade de Presidente Lucena, no Vale do Sinos. Eles são suspeitos de envolvimento em um latrocínio ocorrido na quinta (3), durante roubo a uma ótica e joalheria na cidade de Feliz, no Vale do Caí.
Um efetivo de mais de 60 PMs localizou os dois últimos suspeitos pouco antes das 2h, no interior do município, em uma área de matagal. A dupla estava com coletes balísticos, radiocomunicadores e armas.
As buscas começaram logo após o crime e já haviam resultado na prisão do primeiro suspeito, que seria o responsável por esperar a dupla que entrou na loja para o assalto.
O trabalho da BM continuou até que três homens — que iriam resgatar a dupla escondida em área de matagal — foram presos, entre 19h e 22h de quinta-feira. Eles tentaram por duas vezes retirar os comparsas, que já estavam cercados pela polícia.
Os detidos não tiveram os nomes divulgados, principalmente porque as vítimas do estabelecimento comercial viram apenas dois ladrões entrando no local. A Polícia Civil investiga o caso, e o objetivo é verificar qual teria sido a participação de cada um dos investigados no crime.
Dois veículos foram apreendidos. Em relação aos carros, o tenente-coronel Carlos Daniel Schultz Coelho, comandante da Brigada Militar no Vale do Sinos, diz que um dos veículos tinha marcas de sangue. Segundo ele, um dos ladrões que ingressou na ótica ficou ferido pelos disparos do próprio comparsa durante o assalto.
A vítima do latrocínio foi identificada como Edvaldo Tonatto, 52 anos. Ele trabalhava como representante comercial de joias e era natural de Barão de Cotegipe, no norte do Rio Grande do Sul.
O crime ocorreu por volta das 9h de quinta-feira na ótica e joalheria Pérola, localizada na área central de Feliz. Tonatto levou dois tiros, nas regiões do tórax e do pescoço, e chegou a ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), encaminhado ao Hospital Municipal Schlatter, mas não resistiu.