O proprietário de um frigorífico de Taquara, no Vale do Paranhana, voltou a ser autuado nesta quarta-feira (19) por vender carne estragada. No ano passado, o estabelecimento dele e de outros empresários da região tiveram as atividades suspensas pela suspeita de receber produtos roubados e ainda vender mercadoria imprópria para o consumo.
Dando continuidade a uma operação que apurou, em novembro de 2019, a venda de carne roubada e estragada por parte de três frigoríficos de Taquara e Parobé, a Polícia Civil descobriu que um dos locais seguia operando irregularmente. O delegado André Mendes, da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato de Bagé, que atua em várias partes do Estado, diz que o dono do local foi preso nesta manhã de forma preventiva por dar continuidade ao delito.
— Confirmamos desde março deste ano, a partir da continuidade das investigações, a suspeita da venda clandestina e obtivemos da Justiça a prisão preventiva dele após confirmarmos a prática. Ele seguia vendendo carne imprópria para o consumo humano, conforme a Vigilância Sanitária de Taquara nos deu o resultado positivo, e com carimbos falsos — ressalta Mendes.
Durante as investigações, que começaram há cerca de nove meses, foi apreendida uma tonelada de carne e todos os três frigoríficos investigados tiveram as atividades suspensas. A apreensão dos produtos ocorreu nos outros dois estabelecimentos. Como a investigação continua, a polícia ainda não divulgou o nome do preso e do estabelecimento.
Mendes alerta que parte da carne estragada era destinada para restaurantes e mercados do Vale do Paranhana. A continuidade das ações contou com o apoio das Delegacias de Polícia de Taquara e Parobé, bem como também do Sistema de Inspeção Municipal de Taquara.