A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai retomar as investigações sobre o patrimônio do policial militar aposentado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018. As informações são do portal G1.
A reabertura ocorre após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar repasse de dados financeiros sigilosos para autoridades sem aval da Justiça. Um relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que Lessa depositou R$ 100 mil na própria conta, sete meses depois do atentado contra Marielle.
As autoridades também investigam bens que têm valor incompatível com a renda de um policial militar reformado. Entre eles constam uma lancha apreendida em Angra dos Reis, em nome de uma pessoa que seria "laranja" de Lessa, os automóveis do PM reformado (um deles, um Infinity avaliado em R$ 150 mil) e a casa dele, localizada em um condomínio luxuoso na Barra da Tijuca.
A reabertura é importante para ajudar a identificar se houve um mandante do crime.