O Ministério Público gaúcho quer levar o caso do gerente bancário Jacir Potrich morto em Anta Gorda, no Vale do Taquari, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O processo contra o dentista Carlos Alberto Weber Patussi, apontado pela polícia como o autor da morte de Potrich, está suspenso desde agosto quando foi aceito o habeas corpus da defesa do réu.
Conforme a assessoria do MP, o recurso especial, que pode levar o caso à instância superior, foi encaminhado ao Tribunal de Justiça (TJ) em 24 de setembro. O pedido pode ser aceitou ou não pelo TJ. Segundo o Tribunal, o recurso “deve ser distribuído para algum magistrado em breve”.
Potrich está desaparecido desde o dia 13 de novembro. Para a Polícia Civil e o Ministério Público, ele foi vítima de homicídio. Patussi, 52 anos, foi indiciado, denunciado e é réu na Justiça por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele chegou a ser preso duas vezes, mas atualmente responde em liberdade.
O advogado de Patussi, Paulo Olímpio Gomes de Souza afirmou que ainda não foi intimado.
—Achamos que é direito do Ministério Público, mas estamos tranquilos com a possibilidade desse recurso, que no nosso juízo, não terá potencial de reverter a decisão —declara.